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PROLINA E POLIHIDROXIBUTIRATO NO CULTIVO DE FEIJOEIRO (Phaseolus vulgaris L)
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GUILHERME RENATO RUSSO, UNIPINHAL NILVA TERESINHA TEIXEIRA, UNIPINHAL ANA PAULA ARRUDA, Fortem International |
Resumo
O feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) é uma das espécies cultivadas de maior importância no Brasil. Entre os fatores limitantes para a produtividade da referida cultura no Brasil, além de sementes de baixa qualidade, estão a suscetibilidade à pragas e doenças e a baixa tolerância a estresse hídricos severos vivenciado pela cultura no ciclo vegetativo. Quando ocorre déficit hídrico estimula-se nas plantas a formação do aminoácido Prolina na tentativa de aumentar a resistência à falta de água. Presume-se, portanto, que a aplicação exógena de Prolina, preventivamente, pode tornar as plantas mais resistentes à falta d’agua e à doenças e pragas, o que certamente, as tornarão mais produtivas. Outra ferramenta que pode ser empregada, na busca de maiores produções, são os bioestimulantes; e entre eles os derivados de microrganismos. Tais formulados apresentam em sua composição substâncias que promovem maior resistência biótica e abiótica, melhor enraizamento e a produtividade vegetal. O objetivo é apresentar os resultados conduzidos para estudar o comportamento de diferentes doses de formulados comerciais contendo o aminoácido Prolina e Polihidroxibutirato (PHB), em diferentes formas de aplicação, analisando-se o enraizamento, desenvolvimento da parte aérea e número e massa de vagens. Foram dois os estudos, o primeiro com o aminoácido Prolina e o segundo com Polihidroxibutirato (PHB), ambos conduzidos com feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) cv carioca 80, na casa de vegetação do setor de Nutrição de Plantas e Produção Orgânica do Curso de Engenharia Agronômica “Manoel Carlos Gonçalves”, Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - Unipinhal, - Espirito Santo do Pinhal, estado de São Paulo, coordenadas geográficas 22° 12’ 10” S 46° 44’ 44” W, instalado no período Março a Julho de 2018. O delineamento estatístico, adotado nos ensaios, foi o inteiramente casualisado e 4 repetições. Cada parcela experimental constou de 2 laminados plásticos contendo 8 kg de substrato preparado com 2/3 de solo e 1/3 de areia de rio, devido ao teor elevado de argila da terra disponível. No ensaio com o formulado contendo Prolina foram 9 tratamentos, envolvendo diferentes doses e formas de aplicação (via semente e foliar). Já no estudo com o formulado composto de PHB foram 10 tratamentos, com aplicação via drench e foliar em diferentes doses. Os resultados obtidos permitiram concluir que, para o feijoeiro (Phaseolus vulgaris L) cv carioca 80 e nas condições do ensaio que os formulados comerciais compostos de Prolina e PHB foram eficientes na promoção do desenvolvimento radicular e aéreo e na produção de vagens (em massa e número), nas formas e doses testadas; quanto à Prolina: análise global indica que, quanto ao desenvolvimento radicular, o emprego via sementes na dose de 0,1 g ton-1 de sementes foi o mais adequado; em relação à massa de parte aérea, os destaques foram: 0,2 % via foliar e a associação via semente (0,2 g ton-1) e via foliar (0,2%); quanto ao número de vagens todas as formas e doses de aplicação se mostraram eficientes; a avaliação da massa de vagens mostrou que a inclusão de 0,1 g ton-1 via sementes, 0,2% via foliar e a associação 0,2 g ton-1 formulado via sementes + 0,1 % via foliar foram as opções mais eficientes; em relação ao uso de PHB a adição de 0,75 L ha-1 via foliar foi o mais adequado, considerando-se o sistema radicular, comprimento e massa; quanto à massa de parte aérea as melhores opções foram: a inclusão de 1,5 L ha-1 via drench e o uso associado de 1,5 L ha -1 via drench e 1,5 L ha-1 via foliar; Os produtos em referência são promissores e merecem outros estudos, sendo este preliminar.
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