Foi realizado um experimento com objetivo de avaliar a interação entre os dessecantes 2,4-D, formulação amina e glyphosate formulado como grânulos dispersíveis em água, aplicados isoladamente ou associados na mistura em tanque ao herbicida de pré-emergência atrazine, na presença e ausência de adjuvante alquil poli glicosídeo (APG), para dessecação do milheto var. Bn-2 e de plantas daninhas à cultura do milho cultivado no sistema de plantio direto. O experimento foi conduzido sob delineamento inteiramente casualizado, em parcelas de 30 x 60 m com bordadura lateral de 1 m. Os tratamentos foram constituídos de: (1) mistura em tanque de 2,4-D na dose de 2,5 L/ha + glyphosate4 a 1,5 kg/ha + atrazine5 a 6,0 L/ha + APG6 a 0,09% (p/v); (2) 2,4-D a 3,5 L/ha + 3,5 kg/ha de glyphosate + atrazine a 6,0 L/ha; (3) 2,4-D a 2,5 L/ha + glyphosate a 1,5 kg/ha + APG a 0,09% (p/v); (4) 2,4-D a 3,5 L/ha + glyphosate a 3,5 kg/ha e (5) testemunha no mato. As aplicações dos produtos foram realizadas com auxílio de pulverizador acoplado a trator dotado de barra com pontas de pulverização BJ - 03, com uma faixa de aplicação de 15 m, operado à pressão de 10,5 kgf/cm2 com consumo igual a 308 L/ha de calda. Para avaliar o efeito dos tratamentos na dessecação das plantas daninhas, foram amostrados aleatoriamente seis quadros de 1 m2 dentro de cada parcela, com identificação e contagem das espécies infestantes, utilizando-se uma escala de notas onde zero representa ausência de controle e 100% controle total da espécie. Os resultados mostraram que os herbicidas dessecantes 2,4-D e glyphosate associados a atrazine, em doses mínimas e máximas recomendadas e na ausência ou presença do adjuvante, somente não controlaram as espécies Alternanthera tenella Colla, Euphorbia heterophylla L. e Raphanus raphanistrum L., atribuindo-se esse comportamento ao estádio de desenvolvimento dessas plantas em relação ao milheto e outras espécies presentes, associado a elevada intensidade de precipitação pluviométrica ocorrida imediatamente após a aplicação e durante o período do experimento. O milheto var. Bn-2 e as demais espécies de plantas daninhas, foram controladas com eficácia pelos tratamentos com herbicidas.

The goal of this research were to evaluate the effects of the commercial products herbicides 2,4-D and glyphosate in tank mix. It was made a burndown application at pearl millet variety Bn-2 crop and weeds, on non tillage corn crop. The herbicides were sprayed using minimum and maximum recommended rates for application in the field. They were applied, on experimental area, alone or with and without herbicide atrazine and poly alkyl glycoside adjuvant (APG). The experiment were conducted in complete random design with four replications and treatments applied as follow: (1) 2,4-D3 at 2.5 L/ha in tank mix with glyphosate4 at 1.5 kg/ha + atrazine5 at 6.0 L/ha + APG6 at 0.09% (p/v); (2) 2,4-D at 3.5 L/ha + glyphosate at 3.5 kg/ha + atrazine at 6.0 L/ha; (3) 2,4-D at 2.5 L/ha + glyphosate at 1.5 kg/ha + APG at 0.09% (p/v); (4) 2,4-D at 3.5 L/ha + glyphosate at 3.5 kg/ha and (5) Untreated. The herbicides were applied in broadcast with tractor boom sprayer, using Flat-Fan nozzle tips BJ-03 in 73.8 PSI of pressure and volume of 308 L/ha. The treatments effects on pearl millet and weeds was evaluate with percentage notes scale where zero represent not control and 100% total control of weeds. The results showed that 2,4-D and glyphosate in tank mix with and without atrazine and APG, didn’t control Alternanthera tenella, Euphorbia heterophylla and Raphanus raphanistrum species. The pearl millet var. Bn-2 and other present weeds in experimental area were controlled for all herbicides treatments.