COMPOSTAGEM DAS MACRÓFITAS AQUÁTICAS: SALVINIA AURICULATA E EICHHORNIA CRASSIPES RETIRADAS DO RESERVATÓRIO DA UHE LUIS EDUARDO MAGALHÃES, TOCANTINS
João Vitor Horácio da Silva, Fundação Universidade Federal do Tocantins UFT Ana Kleiber Pessoa Borhes, Fundação Universidade Federal do Tocantins UFT Paula Benevides de Morais, Fundação Universidade Federal do Tocantins UFT Aurélio Pessoa Picanço, Fundação Universidade Federal do Tocantins UFT
Resumo
O crescimento e a concentração populacional em áreas urbanas e os padrões de alto consumo das sociedades modernas têm efeito pronunciado na geração de resíduos orgânicos, que podem se tornar um problema ambiental. Dentre as alternativas para a minimização do problema, destaca-se a compostagem aeróbica. Este trabalho teve por objetivo avaliar a aplicabilidade da compostagem como alternativa à disposição final dos resíduos orgânicos de macrófitas aquáticas Salvinia auriculata e Eichhornia crassipes coletadas no reservatório da UHE Luis Eduardo Magalhães, Tocantins e ainda produzir um composto orgânico a partir destas macrófitas aquáticas em diferentes combinações com resíduos orgânicos vegetais gerados pelo Campus da UFT de Palmas, TO. O trabalho foi realizado na estação experimental do Campus de Palmas em uma área delimitada de 80m² em ambiente desprotegido. Foram aplicados tratamentos distintos com três repetições por tratamento em duas épocas do ano, estação seca 18/09/2008 a 21/11/2008 e estação chuvosa 09/03/2009 a 04/05/2009 e foram acompanhados os parâmetros temperatura, pH, conteúdo de nitrogênio total e carbono e matéria orgânica junto com contagens de microrganismos. Foi possível produzir um composto orgânico de resíduos orgânicos vegetais gerados pelo Campus de Palmas e seu entorno em até 65 dias de compostagem. As macrófitas aquáticas utilizadas na compostagem constituem-se em uma boa matéria-prima para compostagem, uma vez que não há outra destinação nobre para as mesmas quando retiradas do corpo hídrico.