IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DA DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE LIXO ELETRÔNICO NO SOLO
PEDRO DANIEL DA CUNHA KEMERICH, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA/CESNORS Sabrina Altmeyer Mendes, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA/CESNORS Tatiane Hohm Vorpagel, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA/CESNORS Maurício Piovesan, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA/CESNORS
Resumo
Ao ano cerca de três bilhões de unidades de pilhas e baterias são fabricadas para uso doméstico. Estes produtos possuem em sua composição química metais pesados como chumbo, níquel, cádmio, mercúrio, cobre, zinco, manganês, prata, entre outros, o que lhes garante as características de corrosividade, reatividade, toxicidade e bioacumulação. Quando estes produtos não possuem mais utilidade, por carência de alternativas ou de informações, são despejados no lixo junto a resíduos sólidos comuns. Com o descarte indevido destes materiais, os metais pesados podem ser lixiviados infiltrando-se e contaminando o solo, o lençol freático, a fauna e a flora das regiões próximas e também pode prejudicar a saúde humana causando graves doenças que variam de lesões cerebrais a disfunções renais e pulmonares. Aproximadamente 70% das pilhas fabricadas são do tipo zinco-carbono, pois são as mais consumidas por terem um preço mais acessível, mas em contra partida as pilhas do tipo alcalina possuem até dez vezes maior durabilidade. Desta maneira, tem-se como objetivo apresentar os impactos ambientais decorrentes da disposição incorreta de pilhas, baterias e lixo eletrônico no solo.