Resumo
A pesquisa teve como objetivo verificar o conhecimento da população tangaraense sobre plantas tóxicas em geral e em especial as existentes na Praça da Bíblia em Tangará da Serra - MT. Foram entrevistadas vinte pessoas, sendo utilizados questionários semiestruturados compostos por dez questões. Dos entrevistados 40% eram do sexo masculino e 60% feminino. A idade dos entrevistados variou entre 7 a 67 anos para homens, e entre 16 a 60 anos para mulheres. A escolaridade variou do Ensino Fundamental Incompleto (25%) ao Ensino Superior Completo (5%), sendo que nenhum entrevistado declarou-se como não alfabetizado. Os entrevistados eram 40% do estado de Mato Grosso (dos quais 25% nasceram em Tangará da Serra), 20% de São Paulo, 10% do Paraná, 5% do Espírito Santo, 5% de Alagoas, 5% do Rio Grande do Sul, 5% de Minas Gerais, 5% do Mato Grosso do Sul e 5% do Chile. Com relação ao tempo em que os entrevistados habitavam na cidade obteve-se: 25% nasceram na cidade residindo na mesma a vida toda, 30% de um mês a cinco anos, 10% de 6 a 10 anos, 10% de 11 a 20 anos, 10% de 21 a 30 anos e 15% de 31 a 40 anos. As plantas tóxicas mais conhecidas e citadas foram Comigo-ninguém-pode (50%), Espada de São Jorge (15%), Chifre de veado (5%), Tiririca (5%), Pinhão Roxo (5%), Samambaia (5%), Orquídea (5%), Guiné (5%) e Véu de noiva (5%). Quando indagados se poderiam indicar alguma planta tóxica no local, apenas 5% dos entrevistados disseram que sim, indicando a folhagem amarela e verde como tóxica sendo que de fato esta era tóxica. Por fim, 20% disseram não haverem plantas tóxicas na praça, ainda que houvesse, e 75% disseram que não saberiam apontar por não conhecerem as espécies presentes na praça.
Palavras-chave: plantas tóxicas; praças; Tangara da Serra - MT.
ABSTRACT
The purpose of this research was to verify the knowledge of Tangara citizens about toxic plants in a general sense and specially about those existing in the “Praça da Bíblia” in Tangará da Serra downtown. Twenty people were interviewed with semi-structured questionnaires consisting of ten questions. Of these, 40% were male and 60% female. The ages of the interviewees ranged from 7-67 for men and from 16-60 for women. Education level varied from incomplete elementary school (25%) to superior level (5%), no one declared to be not alphabetized. The origin of the interviewees were 40% from the state of Mato Grosso (25% of these were born in Tangara da Serra), 20% from São Paulo, 10% from Paraná, 5% from Espírito Santo, 5% from Alagoas, 5% from Rio Grande do Sul, 5% from Minas Gerais, 5% from Mato Grosso do Sul and 5% from Chile. Regarding the time the interviewees lived in the city, 25% were born in the city living there for their whole life, 30% from one month to five years, 10% from 6 to 10 years, 10% from 11 to 20 Years, 10% from 21 to 30 years and 15% from 31 to 40 years. The most known and cited toxic plants were Comigo-ninguém-pode (50%), Espada de São Jorge (15%), Chifre-de-veado (5%), Tiririca (5%), Pinhão Roxo (5%), Samambaia (5%), Orquídia (5%), Guiné (5%) and Véu-de-noiva (5%). When asked if they could indicate a toxic plant on the square, only 5% of respondents said yes, indicating the yellow and green foliage, which was in truth a poison plant. Finally, 20% said that there were no toxic plants in the square, even though there were, and 75% did not know the species occurring in the square.
Key-words: toxic plants; square; Tangará da Serra - MT.
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