Abstract
Com o aumento do número de praticantes nas salas de musculação, fica evidente que a prática do treinamento de força é segura e ajuda a promover a saúde. Dos vários músculos exercitados, os isquiotibiais (semitendinoso, semimembranoso e bíceps femural) podem ser exercitados pelos aparelhos: flexora vertical e mesa flexora, sendo este último realizado em posição de inversão corporal, onde encontramos muitas reclamações de desconforto durante sua execução. O presente estudo tem como objetivo verificar se existem alterações significativas da Pressão Arterial (PA) imediatamente ao final da execução dos exercícios de flexão de joelhos na mesa flexora e flexora vertical, e comparar em quais dos aparelhos essas alterações foram significativas. Foram avaliados 30 homens de 18 a 24 anos ( 20,4), divididos em 3 grupos (G1 – não praticantes, G2 – iniciantes e G3 – intermediários). Estes realizaram exercícios nos aparelhos, flexora vertical e mesa flexora. Os valores pressóricos foram obtidos indiretamente (estetoscópio e esfigmomanômetro - Sanny). Utilizando o Software BioEstat 3.0, e testes não-paramétricos de Wilcoxon e Wilcoxon-Mann-Whitney para amostras relacionadas e independentes, respectivamente. Obtivemos diferença significativa (p<0,05) em todos os exercícios em relação a PA de repouso. Os resultados de PAS para mesa flexora, executada de forma unilateral ou bilateral, foram significativamente superiores a flexora vertical <0,05 (G2) e 0,01 respectivamente a PAD manteve-se estável estatisticamente. Sendo as alterações pressóricas significativamente maiores na mesa flexora, independente de sua forma de execução, a inserção deste tipo de exercício deve analisar custos e benefícios aos praticantes, considerando as fases do treinamento e objetivos.
Palavras-chave: Treinamento de força ; Pressão Arterial; Posição corporal.
ABSTRACT
With the increasing number of assistants in the weight training rooms, it is evident that the practice of strength training is safe and helps to promote health. About the various exercised muscles, the hamstrings (semitendinosus, semimembranosus and biceps femoris) can be exercised by the apparatus: flexor vertical and flexor table, this latter being held in body inversion position, where we found many complaints of discomfort during its implementation. This study aims to verify whether there are changes in blood pressure (BP) immediately in the end of the execution of the knee flexion exercises in the flexor vertical and flexor table, and compare the equipment in which these changes were significant. Were evaluated 30 men from 18 to 24 years old (20.4), divided into 3 groups (G1 - not practicing, G2 beginners and G3 - intermediate). They did exercises in the apparatus, flexor vertical and flexor table. The values were obtained indirectly (stethoscope and sphygmomanometer - Sanny). Using the Software BioEstat 3.0, and non-parametric tests of Wilcoxon and Wilcoxon-Mann-Whitney for independent and related samples, respectively.We obtained significant difference (p <0.05) in all exercises for the rest BP. The results of SBP to flexor table, performed unilaterally or bilaterally, were significantly greater than flexor vertical <0.05 (G2) and 0.01 respectively DBP remained statistically stable. As the pressure changes significantly larger on the flexor table, independent of its implementation form, the inclusion of this type of exercise should analyze costs and benefits to the assistants, considering the phases of training and goals.
Key words: Strength training; Blood Pressure; Body position.
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