Abstract
Neste artigo de revisão, serão relatadas as dificuldades de se monitorar o estresse provocado pelo treinamento. Tais dificuldades são as atribuídas ao desafio de diferenciar overreaching (estágio provisório de queda de performance) de overtraining (estado instalado de queda de performance) (Armstrog, 2001). Todavia há tentativas de se identificar instalação do overtraining, através de biomarcadores, que devido a sua grande variabilidade de resultados, não tem sido aceito como um marcador fidedigno (Gleeson, 2002). Estes possíveis biomarcadores são identificados a partir de alterações nas suas concentrações, atribuídas talvez, a um fenômeno de dessensibilização de respostas celulares (Lehninnger, 2001). Deste modo para diminuir esta dificuldade, estes marcadores não deveriam ser aplicados apenas como medida de concentração, mas como indicadores preciso de alterações em suas células-alvo, ou seja, medir a ação biológica de fato. Deste modo, a medida de uma ação biológica de um determinado hormônio possibilitará verificar a deficiência desta ação, e intervir na aplicação das cargas de trabalho, e mais importante tentar a utilização de drogas e peptídios sintéticos para evitar o aparecimento da dessensibilização (Mukherjee et all, 1999) e consequente overtraining ou apenas a queda de performance atlética.
Palavras-chave:overtraining; biomarcadores; dessensibilização.
ABSTRACT
In this review article, we are going to report on the difficulties of monitoring the stress triggered by training. Such difficulties are attributed to the hard task of differentiating “overreaching” (a permanent stage of declining performance) (Armstrong,
(2001). However, attempts of identifying occurrences of “overtraining” have been made through biomarkers, which due to their great variability of results, haven´t been accepted as a reliable marker. (Gleeson, 2002). These possible biomarkers are identified from the changes in their concentrations, probably attributed to a phenomenon of desensitization of cellular answers (lehninnger, 2001). Therefore, in order to reduce this difficulty, these markers shouldn´t be applied just as a measure of concentration, but as an accurate indicator of any alteration in their target cells, that is, gauge the biological action indeed. Thus, the measurement of the biological action of any given hormone will make it possible to verify the deficiency of this action and intervene in the application of training loads. More importantly, it will be made possible the use of drugs and synthetic peptides to avoid the occurrence of desensitization (Mukherjee et al, 1999), and consequently “overtraining” or just an athletic performance decline.
Key-words: overtraining; biomarkers: desensitization.
|