TOLERÂNCIA DE CULTIVARES DE MILHO (Zea mays) AO ATAQUE DE Helicoverpa armigera E Dalbulus maidis
Maria Helena Calafiori
Resumo
A cultura do milho apresenta um complexo de pragas que constitue fator limitante da produção. Helicoverpa armigera que ataca a planta em toda a parte aérea (flor, folha, gemas, fruto/vagem, estruturas reprodutivas e pontos de crescimento) e a cigarrinha do milho que se alimenta da seiva são algumas delas.O delineamento estatístico empregado no campo foi em blocos ao acaso com 4 tratamentos e 5 repetições Os tratamentos foram os seguintes: A - Dekalb 310 PRO3; B - Agroceres 1051; C - P1630H; D - Al Piratininga. Cada parcela experimental constituiu-se de 5 linhas de 6 metros, com espaçamento entre linhas de 0,80 m e de 0,25 m entre plantas. Foi avaliado o ataque, em plantas de milho (Zea mays), por D. maidis, nas datas de 26 dejunho de 2018 e 16 de julho de 2018, considerando-se 1 m no meio das 2 linhas centrais (perfazendo 1,6 m2 de área útil). Com relação à H. armigera, as avaliações foram realizadas 3 dias após início da alimentação, nas datas de 31 de maio de 2018 e 04 de junho de 2018 na Sala de Criação de Insetos. O ensaio, no laboratório, foi inteiramente casualizado, com 5 repetições e 2 tubos de ensaio por parcela, tendo cada tubo uma lagarta. As avaliações foram realizadas para comprimento e peso de lagartas. Os resultados, nas condições dos ensaios, permitiram concluir que: a) o peso e o comprimento de lagartas de H. armigera foram menores na variedade Dekalb 310 PRO3 comparada com a testemunha, cultivar convencional, Al Piratininga; b) com relaçãoao número de cigarrinha no ensaio de campo, o tratamento A (Dekalb 310 PRO3) apresentou o menor número em relação à testemunha em ambas avaliações; c) os danos por doenças transmitidas pela cigarrinha foram menores em A (Dekalb 310 PRO3) como no resultado anterior.